quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O que fazer com a saudade?

Postado por Dayse Estevam (Itto) às 21:43 1 comentários
Quem lê este blog e pensa que falamos somente sobre relacionamentos entre homem e mulher, homem e homem ou mulher e mulher está errado.

Relacionamento é o que existe quando se mantém a convîvência entre seres humanos. Portanto existem diversos tipos de relacionamentos, entre eles a amizade.

Um dia, uma pessoa me disse que vale muitos mais ter poucos e bons amigos, do que um grande número que de nada serve.
Hoje essa pessoa causa um vazio e uma dor em meu coração por sua ausência. Ausência essa que não é proposital, e na verdade talvez nem esteja ausente realmente.
Ela pode estar ao meu lado, lendo tudo que escrevo aqui.

E é pensando nessa forma de "onipresença", que algumas religiões citam, que com a passagem podemos viajar com a velocidade do pensamento. Se for verdade, ela deve estar viajando muito, porque inúmeras pessoas pensam nela o dia todo. Então acredito que ela pode ler esse texto.

Texto que é uma forma de dizer tudo que está dentro do meu coração, e que ás vezes escorre pelos olhos. Quando alguém que amamos muito parte, o que fazemos com a dor? Aprendemos a transformar em saudade, mas esquecemos que a saudade dói, então na verdade não fizemos nada de produtivo.


Porque continua doendo lembrar que não posso mais te ligar, ou que nunca mais passaremos horas fazendo coisa nenhuma. E continua doendo quando penso que você está perto demais em meu coração, mas muito longe dos meus olhos e dos meus braços. E dói saber que foi por causa da sua partida que descobri os diferentes tipo de amor e amizade.

E é por sua partida que descubro que cada dia mais sou egoísta, porque me esqueço do bem que você deve estar praticando e penso somente na falta que você faz na minha vida.

Deus(es), colocam pessoas em nossas vidas com objetivos. O nosso, era transformar uma amizade em irmandade, e me ensinar o verdadeiro valor do amor mais puro. Houveram brigas, brincadeiras, chateações, cobranças, ausências. Mas nada superou o amor vivido. Eu ganhei uma irmã e não a perdi com essa passagem. Eu sei que é ETERNO.

E sei porque nem em um ano eu consegui esquecer o som da sua voz, sua risada, seu olhar e seu abraço. Não consegui esquecer as palavras que trocamos, tanto as boas quanto as más. E ainda hoje, um ano depois de tudo, eu continuo tentando ser uma boa amiga, porque sei que teremos nossa chance de nos reencontrar.

Eu te amo, irmã, amiga, minha vida e minhas lágrimas somente representam a importância que você TÊM pra mim.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vivemos um luto pelo romantismo?

Postado por Dayse Estevam (Itto) às 22:23 0 comentários
Há algum tempo, penso em como estou cansada da vida de solteira, e como gostaria de achar um cara romântico para dividir meus momentos.

E sinceramente, sempre achei isso um pouco difícil. Tenho gostos estranhos, como assistir filmes lado B no Espaço Unibanco na Rua Augusta, ou passar um sábado à noite na Praça Roosevelt pra ver alguma peça no Espaço dos Satyros, e sempre achei que nenhum cara que eu conhecesse iria se interessar por isso. Então como poderia viver um romance?
Então me lembro como isso é mentira. Sim, eu já encontrei alguém que tivesse interesses em comum comigo, e que fosse romântico e segurasse minha mão. Já recebi flores e escreveram uma musica pra mim. E o que eu fiz? Joguei tudo fora.

Hoje, passado pelo menos dois anos do dia em que encontrei “o cara perfeito”, fico me perguntando por que eu terminei com ele?

A resposta é simples e dolorosa. Eu não sei viver romances!

O que aconteceu com as pessoas, especificamente com as mulheres para chegarmos a esse ponto? Passamos dias reclamando de como os homens são insensíveis, e quando encontramos um, simplesmente descartamos por achar “brega”?

Vi isso acontecer comigo, e vejo isso acontecer com minhas amigas. Nunca pensei que fosse ouvir desabafos de amor de um homem, e hoje ouço. E o que acontece? Ele não recebe o carinho que espera de volta.

Afinal o que há de errado com essa geração que além de desaprender o que é romance, ainda abomina isso.

Será que acabaram os dias em que uma rosa abriria o sorriso de uma mulher como seu próprio desabrochar. Ou vamos passar a vida apenas sentindo vergonha sobre o que as pessoas estão pensando.

Mais romance e menos medo!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Coração virtual X Vida real

Postado por Jota Olliveira às 00:49 1 comentários

Durante muito tempo vemos que as pessoas tendem cada vez mais a se relacionar virtualmente. E-mails, scraps, twitters, enfim... uma infinidade de redes sociais e seus meios de interação permitem que as pessoas se interrelacionem, se expressem e imprimam suas idéias, desejos e ideais.

O contato Tête-à-tête está deixando, aos poucos, de existir. Mas... por quê?

Outro dia estava conversando com um colega de trabalho, que mudou-se do interior para a capital, e perguntei com qual tipo de pessoas ele se relacionava. Sua resposta foi a que eu já esperava: "Ah, mais o pessoal de internet!". Isso é recorrente entre outros amigos meus.

No fundo o meio virtual não é de todo mal. Ele facilita o contato com novas informações, pessoas e culturas. Mas por um outro lado ele nos fecha dentro de um universo de possibilidades infinitas mas muitas vezes improváveis de serem realizadas. Quantas pessoas, com quem você se comunica virtualmente, já te viram pessoalmente?

Sinceramente, hoje em dia, se fossemos depender dos meios sociais "físicos", a probabilidade de termos tantos contatos quanto temos atualmente seria bem menor... afinal, temos tempo para contato físico? Trabalhamos e vivênciamos tanto o EU que o mundo virtual "supriu" essa carência de nós mesmos, suprimindo nossa vida real? Preferimos ficar 5 horas na internet conversando com 5, 10 amigos? Ou apenas estamos fugindo de viver poucos e bons momentos que nos fazem pensar que nossas vidas são disperdiçadas com tantas coisas inúteis/fúteis?

Quem, dentre diversas pessoas, nunca teve conversas por webcam, ou algo até mais picante através dela? Oras... é tendência. Pensemos: a internet permite extravagâncias que o mundo real não permite, principalmente no quesito segurança. Pensem... se você quiser ter uma conversa picante e intensa com alguém na cam, o que te obriga a mostrar seu rosto? Nesse quesito as pessoas podem imaginar o que seria interessante, ideal dentro de seus sonhos e desejos.

Ideal? Opa... ponto delicado. Por que ,cada vez mais, as pessoas projetam em seus parceiros virtuais as expectativas da realização de uma vida real e depois de se encontrarem descobrem que o "...e viveram felizes para sempre!" se tornou um doloroso "Era uma vez..."? Porque, como eu já mencionei, o virtual permite figurar, imaginar e idealizar um sonho. A convivência física impõe coisas que virtual inibe... Afinal, internet não transmite (ainda) cheiros, texturas e outras coisas que estão rotineiramente em nossa vida física.

Pois bem, é isso... a internet projeta o ideal: o namorado, o produto, o negócio perfeito. Mas no real a coisa muda de figura. Palavras projetam expectativas e idéias, que são interpretadas de acordo com o desejo de quem lê. Atos expressam, implicita ou explicitamente, os desejos que as palavras contém.

O mundo moderno facilita contatos e relações mas dificulta demais a manutenção destes, pois quanto mais contatos, menos tempo para as pequenas, e boas, coisas sobra.

Eis a escolha! Coração virtual ou vida real?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

E depois?

Postado por Athina Path às 00:27 1 comentários
Depois que somos magoados, como reagir? Quando o fogo nos queima, evitamos tocá-lo novamente, essa é a escolha racional.Mas e quanto ao amor ou paixão? Nesses assuntos, se inserem a imaginação e a esperança (aquela que pandora tem na caixinha de males do mundo), além da razão.

Então a pergunta certa é: Quais pensamentos devemos levar em consideração quando somos magoados? Aqueles inspirados em emoções ou aqueles baseados em fatos?

No momento de repensar sobre o que está acontecendo, temos raiva, mágoa, decepção, mas a esperança nunca morre, e por causa dela continuamos sofrendo,esperando que algo mude, que o mundo altere de alguma forma o que aconteceu. "Poderia ter sido diferente" diz a parte esperançosa do nosso cérebro. Poderia?

Na verdade, o pior de tudo não é o que nos magoou, mas sim o fato de termos sido magoados. É a confiança que foi quebrada. Doamos nossos sentimentos e esperamos que eles sejam bem cuidados, quando isso não acontece ficamos sem chão, sem força e a raiva se torna a nossa única proteção. Então construímos nossas fortalezas e impedimos que qualquer outra pessoa se aproxime demais. Mas é realmente isso que deve ser feito?

Passamos a nos esconder atrás de relações vazias, nas quais um realmente não conhece o outro. Temos a traição e a indiferença. É a isso que o mundo nos leva? Esse caminho espinhoso é único, após o abismo da mágoa?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

1...2...3 Sex and The City

Postado por Dayse Estevam (Itto) às 21:43 1 comentários
Sabe o que mais me atrai na vida? É a eterna roda que ela é. É você ter a chance de começar algo novo todos os dias quando acorda.

É exatamente isso que acontece agora, neste exato minuto. Mas que não surgiu do nada. Surgiu sim, da cabeça de três pessoas que se cansam e que se reinventam. São três pessoas a quem o tempo não engana, e mais importante, não assusta.

Acho que posso dizer aqui, que não só eu, mas como a Athi e o Jay se parecem cada dia mais como um bom vinho, quanto mais velho, melhor. E gostamos disso.
De sete anos atrás, quando partilhavamos a loucura por HP (harry potter), e quando brincavámos de fazer teatro barato em espanhol. "Las cucarachas" sobreviveram há tudo que poderia causar afastamento.
Não houve mudança para a cidade das Araras, ou mudança de gosto e decisões que fizesse abrandar essa amizade. E eu sei, que o que me torna um pouco mais normal são esses dois. São as noites de domingo no cinema, e um Dark Cherry no Starbucks.

Sex and The City é isso, é a nossa visão sobre o mundo, as pessoas, a vida, os relacionamentos. Tudo misturado a muito bom humor, curiosidade, refinamento e muita sacanagem.
Portanto, aproveitem!
 

1... 2... 3...
Sex and The City!
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